Enquanto o NBB se fortalece, equipes da Liga perdem patrocínios.
Foto: LNB |
MKT ESPORTIVO: Ao passo que o NBB se fortalece positivamente no âmbito comercial (Rede Tv, Caixa e Avianca), as equipes ainda carecem de planos de patrocínio concretos que contemplem o médio e longo prazo. Mas afinal, o que falta para a modalidade ter o devido reconhecimento e importância dentro do planejamento de grandes empresas? Peguemos dois exemplos recentes e que envolvem os finalistas da última temporada da liga brasileira.
Na última sexta-feira (18) o Bauru anunciou através do seu site oficial a saída da Paschoalotto do seu máster após quatro temporadas e que agora busca uma nova parceira principal. A empresa não deixará totalmente a equipe, apenas diminuirá o investimento e, consequentemente, deixará disponível as principais categorias de patrocínio (nome e uniforme).
Ou seja, no caso bauruense, nem mesmo o bicampeonato Paulista, a Liga Sul-Americana, Liga das Américas, dois vice-campeonatos do NBB e o vice-campeonato Mundial foram suficientes para que o investimento perdurasse por mais alguns anos.
Já a Sky, que fechou recentemente um acordo com o NBB, também não manterá seu vencedor patrocínio ao basquete do Flamengo. Se seguir patrocinando a liga ainda nao foi definido pela empresa, a parceria de dois anos com a equipe rubro-negra não irá adiante. No período, destaque para o Mundial Interclubes conquistado em 2014.
Se conquistas e aumento da exposição a partir da transmissão de partidas em um canal aberto ainda não elevaram o grau de importância das equipes de basquete na indústria, a evolução das mesmas não acompanhará a valorização obtida pela liga fora das quadras.
Flamengo e Bauru são apenas dois exemplos e se destacam hoje como as principais equipes do basquete brasileiro. Agora imagine como ‘sobrevivem’ as demais em um oceano que nem as potências da modalidade conseguem navegar com tranquilidade e, acima de tudo, investimentos que lhes garanta planejar. O futuro, de fato, será sempre incerto. Até quando?