Após vitória, Neto pede foco ao Flamengo.
Foto: Luiz Pires / LNB |
GLOBO ESPORTE: Se a vantagem do Flamengo já era boa, depois da vitória por 83 a 77 no primeiro jogo da série melhor de cinco das finais do NBB 8, neste sábado, em Marília, o quinto título do time carioca, o quarto consecutivo, ficou ainda mais próximo da Gávea. Pelo menos para os torcedores, já que entre a comissão técnica e os jogadores rubro-negros o discurso é de cautela. Os finalistas voltam a se enfrentar pelo segundo jogo da série melhor de cinco das finais, na próxima quinta-feira, às 17h, na Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro.
Chefe da companhia, o técnico José Neto comemorou o resultado, mas mantém fez questão de lembrar que não tem nada ganho. Da mesma forma que sempre acreditou numa virada diante do Mogi, pelas semifinais, o comandante rubro-negro enalteceu a qualidade do adversário e pediu foco total no segundo jogo.
– Acho que não podemos ficar pensando na vantagem que temos, é simples assim. Se fizermos isso será nosso maior erro e pode nos custar caro. Temos que entrar em quadra 100% focados e construir uma nova vitória sem ficar pensando nessa vitória. Até porque um técnico capacitado como o Demétrius vai estudar essa partida e montar uma estratégia para neutralizar nosso jogo – afirmou o treinador.
Apesar do bom aproveitamento ofensivo do Flamengo nos 10 minutos finais do confronto, o técnico do time carioca apontou a defesa como principal arma da equipe. Principalmente diante do melhor ataque da competição.
– Sabíamos que não podíamos piscar o olho contra Bauru pela qualidade que eles têm nas bolas de três pontos, mas isso acabou acontecendo no primeiro tempo. Piscamos demais, tomamos muitas bolas de três, erramos nas trocas e falhamos defensivamente. Isso tudo permitiu que eles passassem a frente rapidamente depois de termos garantido um boa vantagem no final do segundo período. Nosso maior mérito foi fazer com que uma equipe como Bauru pontuasse menos do que o normal. Mostramos uma regularidade muito grande para jogar dessa forma. Uma característica engraçada do basquete brasileiro é que quando perdemos um pouco esse poderio ofensivo ficamos mais triste na defesa – analisou o técnico.