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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Flamengo e o inimigo 433.

Futebol é jogo. É regido pelo acaso e pelo aleatório. Do artilheiro que não marca, do goleiro que não defende, da bola que não entra, do juiz que não erra.
19 de maio de 2016
Foto: Reprodução

DOENTES POR FUTEBOL: Enquanto este texto está sendo escrito, o Flamengo vai sendo eliminado da Copa do Brasil pelo Fortaleza (clube que atualmente disputa a Série C). Ele é escrito com a certeza de que o time rubro-negro de maneira alguma reverterá o placar adverso. O Flamengo já perdeu. Ele vem perdendo este jogo desde meados de 2014. Seu inimigo, que é bem diferente de adversário, apenas altera os nomes: é o técnico x, a cisão política, o desalojamento do Maracanã, o desequilíbrio evidente entre austeridade financeira e gestão de futebol, a escolha errada, o caminho errado, o estádio errado, o zagueiro errado, o capitão equivocado, a renovação patética, a estrela que não brilha, a contratação que não dá certo, o goleiro que não defende, o meio que não cria, o jejum para o Vasco, os times de série B e C vitoriosos, a arritmia, a irregularidade, o moribundo 433; prenúncio de algo ruim. Chamamento claro, eficiente e sombrio para a derrota.

O esquema tático 433 e suas consequentes variações estão no Flamengo recente desde o início de 2013. Se a responsabilidade administrativo-financeira é a bandeira do Bandeira, seu estandarte é a pseudo-ofensividade de uma pseudo-modernização de uma tática com 3 atacantes. Como o futebol emula a vida e o Flamengo emula o Brasil, e os 3: vida, Flamengo e Brasil são absurdos, após uma pesquisada é possível concluir que ele foi usado em mais da metade das partidas disputadas pelo clube ao longo de 4 longos e dolorosos anos. Incensado pela genialidade e pelo talento do trio de ataque do Barcelona, o absurdo da vida, fez com que diversos profissionais que lidam diretamente ou indiretamente com o futebol, se entreguem ao pensamento anômalo de querer encaixar um triângulo numa forma quadrada e transformar seu time na macaqueação catalã da vez. Se o Flamengo emula o Brasil, também possui sua cruz de decadência a carregar. Nela também há um 7 x cravado, mas os rubro-negros estão do lado errado.

No futebol, um meio indecente, quando se faz as opções que o Flamengo tem feito desde 2013 e que se tornaram amplamente sombrias a partir da cisão que sua estrutura política sofreu é como se um dado de 6 faces fosse jogado para o alto. Em 2013 caiu 4, em 2014 caiu 3, em 2015 caiu 2. O Flamengo está preparado para quando a face der o resultado mínimo? Acima de tudo, futebol é jogo. É regido pelo acaso e pelo aleatório. Do artilheiro que não marca, do goleiro que não defende, da bola que não entra, do juiz que não erra.

Jogaram o dado novamente.

E quando ele cair? Que face revelará?

Por Nilton Plum

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