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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Flamengo inaugura arena com placar emprestado e improvisos.

Nas arquibancadas, "só" oito dos dez mil lugares estarão liberados ao público por recomendação de segurança do Corpo de Bombeiros.
26 de maio de 2016
Foto: DIVULGAÇÃO NBB

ESPN: Mais um palco olímpico será inaugurado nesta quinta-feira. A Arena Carioca 2 receberá o segundo jogo da final do NBB, entre Flamengo e Bauru. Mas, antes mesmo de a bola laranja subir, uma coisa já é certa: a decisão no local já será cheia de remendos.

A grande verdade é que o local não estava pronto para receber um jogo de basquete agora. A começar porque a Arena Carioca será palco do judô e das lutas olímpicas, e não do basquete, na Rio 2016. Assim, uma quadra teve que ser montada no local. E por conta das dificuldades em se fazer isso, Flamengo e Bauru quase ficaram sem fazer os tradicionais treinos de reconhecimento antes da partida.

Esse problema conseguiu ser resolvido a tempo. Outros, acabaram ficando mesmo na base do improviso. Nas arquibancadas, “só” oito dos dez mil lugares estarão liberados ao público por recomendação de segurança do Corpo de Bombeiros. Isso até obrigou uma dinâmica diferente na venda de ingressos, com venda por lotes.

Essas oito mil pessoas, porém, devem enfrentar problemas para chegar ao local. Mais do que nunca, a indicação é de que todos usem o transporte público. Isso porque o ginásio não conta sequer com um estacionamento. Para quem for de carro, o Flamengo recomenda o uso do espaço do Shopping Metropolitano Barra – só que a Arena fica a 3 km do lugar.

Por ser uma arena olímpica, o lugar também já respeita as leis da Rio 2016. Com isso, nada de “paus de selfies” nas arquibancadas. Nas recomendações do Fla, até guarda-chuvas pontiagudos estão vetados.

Mas as partes mais curiosas mesmo ficam com o placar e com a venda de comidas.

A Arena simplesmente não conta com placares instalados – e, em um jogo de basquete, dois placares eletrônicos são obrigatórios. E o problema maior é que nem o Flamengo conta com um equipamento confiável. O clube costuma atuar na HSBC Arena e não se preocupou em conseguir marcadores que não tenham tantos problemas. Assim, teve que recorrer a empréstimos conseguidos com a sub-prefeitura de Mangueira e com a prefeitura de Macaé.

Na venda de alimentos, a curiosidade é ainda maior. A Arena ainda não terá seus bares funcionando. Para “se salvar”, a organização do jogo vai improvisar food trucks na porta do ginásio. Só que quem se aventurar a vender comida por lá terá uma restrição e tanto: não poderá vender nada que conste no cardápio do McDonald’s, patrocinador oficial da Olimpíada. A única exceção são os refrigerantes. Hambúrgueres, sorvetes de casquinhas e sundaes, por exemplo, estão vetados.

E vale lembrar que o Flamengo ainda está tendo que pagar cerca de R$ 30 mil de aluguel por cada partida que realizar por lá – serão pelo menos dois jogos, além do jogo 5 da série, que, se existir, também será no local. O clube não pode atuar em suas duas casas mais comuns, a HSBC Arena e o Maracanãzinho porque ambos estão passando por ajustes para a Olimpíada. E a Tijuca, palco da semifinal, acabou vetada por não ter capacidade suficiente de público.

Resta aos donos da casa se apegar na “mística”. “A gente vai inaugurar esse ginásio. Acho que vai ser bem legal, uma motivação a mais para gente. Jogar num palco das olimpíadas. Estrear essa Arena nova. Com certeza vamos ter o apoio, que a gente espere que lote a Arena”, disse Olivinha ao ESPN.com.br.

“Jogar em um palco olímpico, por mais que não seja da modalidade, representa muito. Só de entrarmos para treinar no Parque foi uma emoção especial” , completou Marcelinho Machado, acostumado a Jogos Olímpicos.

O time rubro-negro está em vantagem na grande decisão depois de ter vencido o jogo 1, fora de casa, por 83 a 77. Vale ressaltar que o Bauru também está “sem casa” na final, já que o ginásio Panela de Pressão não tem capacidade suficiente – o time atuou em Marília, a quase 100km de distância.

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