Flamengo justifica escolha pela Arena Carioca 2.

Foto: João Pires/LNB

GARRAFÃO RUBRO-NEGRO: Mais cedo, no Hotel Quality Rio Olympic Park, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ocorreu a coletiva de imprensa das finais do NBB 8. O evento contou com a presença de Demétrius Ferraciú e Jefferson William (Bauru), José Neto e Marcelinho Machado (Flamengo), e João Fernando Rossi, Vice-Presidente da Liga. Todos falaram bastante sobre o início da série, que aponta 1-0 no marcador para o time carioca e a oportunidade de jogar em uma Arena Olímpica. Quem também marcou presença e bateu um papo com o Garrafão Rubro-Negro foi Marcelo Vido, Diretor-Executivo de Esportes Olímpicos do Fla.

De início, Vido falou sobre a escolha pela Arena Carioca 2, palco do segundo jogo, que irá ocorrer amanhã, às 17h:

“Primeiro, gostaria de agradecer ao Rio 2016, eles estão sendo muito parceiros com o Flamengo. O contato, desde o início, foi muito bom. Das quatro arenas olímpicas, nós visitamos a de Deodoro e da Barra. Na verdade, temos cinco arenas. A HSBC, que está montada para a ginástica, a Arena 1, que será do basquete, mas só terá eventos em junho, Deodoro, que era uma opção e o Maracanãzinho, que está em obras. Ficamos com a Arena Carioca 2, que cabe 10 mil pessoas, mas só conseguimos liberação para 8. Jogar uma final dentro do Parque Olímpico, com a torcida do Flamengo presente, é algo espetacular. Todos ganham com isso.”

O Dirigente avaliou o desempenho do elenco durante toda temporada:

“O time foi praticamente remontado. Nós perdemos quatro grandes jogadores, dois argentinos e dois brasileiros. Nico, Herrmann, Benite e Felicio foram para ótimas equipes. Fizemos o papel de ajuda-los no crescimento da vida como desportistas. A partir disso, fizemos uma equipe nova e tivemos alguns problemas de adaptação. Se pegarmos a média, chegamos ao Final Four da Liga das Américas, conquistamos o título Estadual e estamos na decisão do NBB, tendo perdido apenas dois jogos na temporada regular. Nos playoffs, começamos muito bem contra Rio Claro, mas, depois, pegamos um adversário muito difícil: Mogi. Foi uma série boa e disputada. Agora, a decisão está sendo com uma das melhores equipes do Brasil. A série está 1-0 para nós, mas sabemos que temos que ganhar três jogos. Eu costumo dizer que não importa se vai ser o terceiro, quarto ou quinto. Só quero ganhar o último jogo para sermos campeões.”

E encerrou revelando certa ansiedade para o próximo confronto:

“Confesso que já fui melhor nesse aspecto de controlar a ansiedade. Esse ano está sendo um pouco diferente. Em razão da série contra Mogi, que foi difícil dentro e fora de quadra, meu nível de ansiedade aumentou. Tenho total confiança no grupo, que mostrou ter qualidade várias vezes. Precisamos de duas vitórias em quatro jogos para ganhar mais um título na temporada.”