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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Flamengo no mal caminho

Além de todos os problemas mencionados, o Flamengo ainda não conseguiu patrocínios para substituir as saídas de Jeep e Guaravita.
24 de maio de 2016
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

LEITURA DO JOGO: O futebol do Flamengo é uma zona. Pelo quarto semestre seguido o time fracassa em tudo que disputa e, para piorar, os mandatários acreditam que o “trabalho está sendo bem feito”. Mesmo após investimento milionário, melhorias no Ninho do Urubu e parceria com a empresa Exos (especializada em performance de jogadores), o Flamengo conseguiu ser eliminado de forma vexaminosa em três torneios no ano: Primeira Liga, Campeonato Carioca e Copa do Brasil.

Muitos torcedores preferem colocar a culpa nos jogadores e apontar A ou B como vilões, mas a principal causa da mediocridade rubro-negra está no comando do futebol, e um dos responsáveis por isso tem nome e sobrenome: Rodrigo Caetano. O diretor de futebol do Fla, contratado após péssimos trabalhos em Fluminense e Vasco, é o reflexo do time dentro de campo: apático, derrotado e sem pulso. Com o segundo maior salário entre os executivos do Brasil, Caetano conseguiu perder tudo que disputou, tomou algumas das medidas mais equivocadas da história recente do Flamengo (dar autonomia ao ultrapassado Luxemburgo, renovar com Sheik, Wallace, Márcio Araújo, etc) e montou um elenco pro início do Campeonato Brasileiro com apenas dois zagueiros. Recompensa? Contrato renovado por três temporadas, blindagem por parte da Chapa Azul (grupo político do atual presidente) e respaldo da cúpula que “dirige” o futebol.

Já o senhor Flávio Godinho, vice-presidente de futebol, esperou o terceiro vexame em menos de quatro meses para dar satisfação à maior torcida do Brasil. Em contato por mensagem de celular com o Globoesporte.com, Godinho disse que “é hora de parar e reavaliar conceitos”. Mas só agora? Depois de quase um semestre de trabalho e com o Campeonato Brasileiro em curso? Vale lembrar que o VP é o mesmo que no final do ano passado prometeu “passar o rodo”.

Por fim, o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Personificado como mito e idolatrado por muitos conselheiros, o seu segundo mandato  é uma piada. Mesmo colhendo frutos de um excelente trabalho feito por ex-membros da Chapa Azul (Bap, Landim, Tostes, etc), o presidente consegue deixar o futebol do Flamengo comparável a momentos sombrios da história do clube. E o pior: Bandeira tinha aceito ser chefe de delegação da Seleção Brasileira da CBF na Copa América – mesmo após todas as críticas feitas à entidade que representa a podridão do futebol brasileiro e que é o braço direito da FERJ – mas recuou devido à conjuntura do Fla.

Após citar o péssimo trabalho dos três cartolas, pode-se comentar sobre Muricy Ramalho. Tratado como “barcelonizado”, o técnico cada vez mais se mostra incapaz de montar uma equipe equilibrada e ofensiva, como o mesmo propôs no início do ano. Existem momentos que o time do Flamengo joga no 4-2-4, aquele mesmo esquema hegemônico na década de 50. Após a vitória por 1×0 contra o Sport na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o próprio Muricy deu a entender que vai retornar com o “Muricybol”, estratégia usada nas suas principais conquistas, mas que, em 2016, não tem eficiência garantida.

Além de todos os problemas mencionados, o Flamengo ainda não conseguiu patrocínios para substituir as saídas de Jeep e Guaravita. Isto é, o Rubro-Negro só tem patrocínio fixo da Caixa, mesmo com membros da Chapa Azul garantindo durante o período das eleições em 2015 que havia “fila de patrocinadores” na Gávea e que o Flamengo “se vendia sozinho”.

Caso não ocorra uma mudança brusca nas diretrizes do clube, o ano de 2016 está fadado ao fracasso, assim como foi 2015.

Por Luiz Felipe Borges

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