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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Ganhar é bom demais.

Assim seguimos. Se no campo ainda falta futebol, na vida sobra Flamengo.
15 de maio de 2016
Foto: Francisco Freire/Flamengo

ESPN FC: Longe do ideal, dentro do necessário: Flamengo 1; não Flamengo 0. Com mensagens e hashtag no novo Manto Sagrado, o time deu a entender que iria golear. Começou com tudo e logo fez a festa da Nação. Nosso experiente camisa 4 barrou o contra-ataque, o véio 4 deles vacilou; Arão encontrou Éverton, e este a rede. 1 a 0 para o único rubro-negro do planeta.

Eles vieram para o jogo, nós também. Muito ímpeto, que junto trouxe afobação. O famoso “último passe” tomou as vezes do “penúltimo” e o Mengo não conseguiu transformar em chances claras as oportunidades de ampliar a vantagem.

Linhas mais próximas, menos vazios no meio-campo, 4-3-3 com ares de 4-4-2, vontade. O começo do jogo foi, realmente, de surpreender. Bateu o princípio de cansaço e a correria, naturalmente, estancou.

Gol deles, anulado. Pela TV, a impressão é de que a arbitragem errou, se repararmos no posicionamento de Jorge na jogada. Mas ali mesmo, com a imagem congelada, é só olharmos um pouquinho abaixo que nos deparamos com ele, o homem da bandeira. Bem posicionado, convicto, dono de um ângulo privilegiado que emissora nenhuma tem. Demos um voto de confiança ao senhor Rogerio Pablos Zanardo.

Se o primeiro tempo terminou em 1×0, o segundo começou com 11×10. Rithely, o melhor deles até então, foi mandado embora sem aviso prévio. Aparentemente, de maneira exagerada, mas nem Diego Souza reclamou da expulsão.

E olha que ele reclamou. Mais uma vez disse ser impossível enfrentar o Flamengo em terras rubro-negras, esbravejou pra lá e pra cá. Só esqueceu de citar a falta de ambição do esquadrão de azul.

Encolhidos, praticamente inofensivos, eles nos chamaram. Pouco soubemos fazer. De novo, ficou clara a dificuldade flamenga na criação de jogadas. Bola prum lado, bola pro outro, e nada de concreto. Se não havia mais o ímpeto que nos levaria ao segundo gol, havia a superioridade numérica. Descartada por deficiência.

Muricy Ramalho, que só gosta de Alan Patrick no segundo tempo, foi bem demais em sacar Paolo Guerrero da partida. Amarelado, o peruano cometia incessantes faltas, praticamente implorando para folgar na semana que vem. Em seu lugar, entrou um esforçado Ederson, buscando provar que pode sim ser o substituto de Guerrero durante a Copa América. Esperemos para melhor avaliação.

Sem Wallace, o Flamengo venceu. Impressionante como um jogador tão distante de ser ídolo causou tamanha repercussão. Pior é que ele tinha tudo para cair nas graças da Nação, menos futebol.

Deve ser uma pessoa fantástica. É querido por todos, sejam companheiros de longa data ou recém-conhecidos. Sempre contou com apoio, blindagem e incentivo dos treinadores. Isso nos fazia mal. As pessoas de dentro do clube queriam que o ser humano pudesse jogar e se redimir das falhas. Nós, aqui de fora, já não aguentávamos mais o zagueiro.

Com respeito ao ser humano, mas sem saudades do zagueiro, voltamos a encontrar a vitória. Nunca gostei de ganhar com polêmica de arbitragem, mas confesso que fiquei feliz demais com os 3 pontos conquistados neste sábado. Fazia tempo que não me sentia assim. Alegria que traz a sina: vencer, vencer, vencer. Cada vez mais.

Assim seguimos. Se no campo ainda falta futebol, na vida sobra Flamengo.

Por Marcos Almeida

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