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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Gilmar Ferreira culpa crise no Flamengo por racha político.

A saída de Vallim, BAP, e Rodrigo Tostes, executivos que davam suporte ao presidente Bandeira de Mello, quebrou a identidade do grupo.
20 de maio de 2016
Foto: Divulgação

GILMAR FERREIRA: Impossível analisar a derrota do Flamengo para o Fortaleza, em Volta Redonda, como um caso isolado, um simples tropeço.

Simplesmente porque não foi isso.

O momento é consequência do desmembramento do grupo político que assumiu o clube em 2013 com ideias inovadoras de gestão, mas que não conseguiu a regularidade esperada no futebol.

A saída do triunvirato formado por Vallim Vasconcellos, Luiz Eduardo Bapista, o BAP, e Rodrigo Tostes, executivos que davam suporte ao presidente Bandeira de Mello, quebrou a identidade do grupo.

Hoje, o Flamengo ainda paga a conta por ter disputado as 16 partidas do Estadual com o time principal depois de planejar o semestre sem o desgaste da competição.

CRISE.

Pressionado nos bastidores por duas diferentes correntes políticas, o presidente Bandeira de Mello vem sendo cobrado por mudanças no departamento de futebol.

Um lado critica a falta de pulso na administração da pasta entregue ao vice Flavio Godinho, outro questiona o modelo de gestão, defendendo o retorno de Marcos Braz à vice-presidência e a extinção do cargo de executivo.

Com a política em efervescência, surgem as versões que explicariam a má fase do time que em cinco meses tropeçou e foi eliminado das três competições que disputou por adversários das Séries A, B, C e D.

E uma destas versões dá conta de que alguns jogadores já não estariam tão fechados com Muricy Ramalho.

Afastado por uma arretimia, o técnico não é mais a unanimidade de antes.

Ou seja: o tempo médio dos treinadores do Flamengo na gestão Bandeira de Mello é de cinco meses.

Muricy Ramalho tende a honrar esta média…

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