Naming rights, shows, gramado – dirigentes do Flamengo debatem assuntos ao ‘GE’
EMANUEL MARTINS: Em entrevista ao ‘GE’, o vice-presidente de patrimônio do Flamengo, Marcos Bodin e o vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, que também é um pré-candidato à presidência do Rubro-Negro no final do ano, comentaram sobre o futuro do estádio do Mais Querido, que será construído no terreno do Gasômetro, no Centro do Rio de Janeiro.
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Naming rights, shows, gramado – dirigentes do Flamengo debatem assuntos ao ‘GE’
Durante entrevista ao ‘GE’, aspectos como naming rights, shows, gramado, cobertura retrátil, entre outras coisas, foram debatidas e analisadas pelos dirigentes do Flamengo, confira.
Sobre naming rights, tem empresa interessada e as conversas estão adiantadas?
“Já (tem conversas adiantadas)”.
“Não, gente. Não pegamos nem a imissão de posse. Está se desenvolvendo qual tamanho terão os lugares que receberão serviços acoplados, como o Maracanã Mais e os camarotes. Você tem um fluxo de caixa que tem 18 meses para fazer o projeto e depois três anos de construção para chegar na data de novembro de 2029. Todo esse estudo de fluxo de caixa vem em cima desse dinheiro que o próprio estádio traz”.
Sector rights
“Hoje você tem os setores Norte, Sul, Leste e Oeste. Você pode ter setores com nome vinculados a empresas”.
Cobertura retrátil, assim como na Ligga Arena
“A grama sofre com a cobertura. Estádios que têm cobertura geralmente são em lugares muito frios. Se eu pudesse cobrir e ter a grama boa, seria bom. O Flamengo está mais preocupado em ter um bom campo e uma boa acústica para a torcida do que com a chuva. E eu estou preocupado com o sol no campo, eu preciso de sol na grama”.
Setores populares
“A Norte teria 15 mil, e a Sul, 9 mil. A linha de camarote pode passar por ali, tendo a parte superior separada, para ficar o visitante ali”.
Gramado
“Grama natural. Hoje a gente está chamando os setores que funcionam junto com o estádio. E o primeiro é o futebol. O futebol já fez os pré-requisitos que eles querem de um estádio: grama, gramado e grama (risos). Ele fala três vezes da grama, depois fala do vestiário, sala de aquecimento, como é o fluxo de chegada de jogador e do ônibus, refeitório”.
Abertura do estádio para shows
“A grama do novo estádio é intocável, que é o que o futebol quer. O objetivo é ter ganhos esportivos. Quanto melhor a grama, melhor para nós. Na frente do estádio o terreno é todo murado, você tem um espaço que a gente define como praça. Aí sim você vai ter em dia de jogos com as pessoas podendo chegar antes e frequentar aquele clima bem antes do jogo. E em jogos fora do Rio você pode ter Fan Fest. Essa praça comporta vários shows nacionais. A gente tem no termo de referência projetos culturais, fazer show de artistas nacionais para 10 a 15 mil pessoas vai ter muito, mas de fora da grama. Não pense em show para 500 mil pessoas lá dentro porque não é o objetivo”.