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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Quando o Flamengo joga como Flamengo

E por mais que no final o resultado não tenha sido obtido, como no jogo de ontem, a raça necessária pra ser Flamengo esteve presente.
02 de agosto de 2018

Por Jhon Brennon

Que jogão meus amigos, que jogão! Ainda ontem à noite antes de dormir, me lembrei de um Flamengo x Grêmio da temporada passada, na Ilha do Urubu em que perdemos de 1×0, resultado negativo, ainda mais considerando que jogávamos em casa, resultado esse que poderia irritar bastante a torcida, porém não foi o que aconteceu, claro que a torcida se chateou, mas sem duras críticas, sabe por quê? Porque naquele jogo apesar do resultado e da equipe do outro lado, o Flamengo jogou pra vencer, como tem que ser, e por mais que no final o resultado não tenha sido obtido, como no jogo de ontem, a raça necessária pra SER Flamengo esteve presente. Esse espirito de luta, entrega e raça não se incorporou à equipe naquele momento, (infelizmente) mas mostrou que quando SE É FLAMENGO, e realmente se joga com tal, a torcida vai abraçar e apoiar independente do resultado.

Lincoln, do Flamengo (wallpaper) – Arte: @camisa81fla

Ontem tivemos a união dos três aspectos mais importantes pra uma equipe vencedora: Organização tática e técnica, compromisso e entrega (raça) e individualidade surgindo na hora e na medida certa. Quem me vê falando assim pode até pensar que se trata de uma vitória com bom saldo de gols, mas quem percebe o futebol e o aprecia de verdade, viu muito além na noite de ontem do que vimos na temporada passada inteira. É muito bom acompanhar a evolução do nosso grupo e sua maturação, o quão aumenta sua competitividade e seu potencial, temos o elenco em parte muito forte e capaz assim com outra parte extremamente fragilizado, o que DEVE ser alinhado pelo nível dos melhores jogadores. Faremos abaixo a análise de cada ponto.

Defesa:

A zaga foi muito bem, mas a cada erro Rever prova que destoa do nível necessário para uma zaga impenetrável e a tendência não é melhorar com o decorrer da idade, Juan se aposenta ao fim do ano e Rodolpho tem lesões recorrentes, Thuller, Dantas e Rafael são grandes zagueiros em potencial, mas 2019 é uma boa temporada pra correr riscos? Léo Duarte hoje é incontestável, grande zagueiro, sua evolução foi surpreendente, e ajudou a provar que antes de tudo a prioridade é a base. Vamos lá, novamente sofrer falando das laterais, setor que destoa tanto do resto da equipe, a cada cruzamento errado de Rodinei era um grito de raiva, a movimentação é boa, muito boa, as triangulações, toques curtos e rápidos na entrada da área com uma boa jogada de fundo, mas na hora do supostamente mais simples, o cruzamento, parece que Rodinei mira de propósito no defensor adversário, enquanto isso na esquerda Renê pouco aparece ofensivamente, a jogada do gol não retira isso, o lance do gol do Grêmio mostra bem o que um lateral deve fazer, e constantemente, mesmo que não seja feita sempre a mesma jogada aparece pra puxar a marcação e deixar um companheiro livre, assim que funciona, sinceramente, Renê é uma boa peça tática, um lateral defensivo, com desarme, ocupação de espaço, bom passe a curta distância e algum poder, mesmo que mínimo de fazer jogadas ofensivas como foi no lance do gol, Rodinei é um lateral mediano que poderia jogar tranquilamente em um clube menor, como nos rivais, mas a grande questão é que eles não são jogadores do nível necessário para serem titulares em um elenco forte como o nosso.

Meio-Campo:

Paquetá jogou muito bem, mas de novo um pouco apagado no 1° tempo, as trocas com o Everton Ribeiro estão o ajudando a contribuir ofensivamente com a equipe de novo, o falta um pouco mais de percepção de onde ele tenta jogadas ousadas como dribles e pode oferecer risco demais caso perca a bola, mas hoje vemos a construção de um grande jogador, pronto pra qualquer centro. Diego, o que falar desse homem, apareceu, chamou a bola, o jogo e a responsabilidade em muitos momentos, deixou de prender a bola, passou a tentar jogadas mais ofensivas, verticais e ousadas novamente como um bom camisa 10, ele ajuda o grupo e o grupo retribui. Cuellar, dispensa comentários, mas vou comentar mesmo assim, percebi uma peculiaridade tática que tinha desparecido depois da perda do segundo volante de origem, Cuellar fazendo triangulações ofensivas e pisando na área de novo, o que pode ser de grande proveito posto que ele chuta muito bem e graças ao grande Marcelo Grohe não fez um belo gol.

Ataque:

O ataque ontem encontrou algumas dificuldades, principalmente na penetração na dificílima defesa do Grêmio, um time bem postado e organizado, Marlos jogou muito bem, e deve vir a ser muito útil ao Flamengo, a substituição não pode tirar seu mérito, acredito que os representantes do Manchester City devem estar felizes com a evolução recente que o garoto vem apresentando, Fernando Uribe fez um jogo à parte, encontrou muita dificuldade diante de dura marcação de dois grandes zagueiros, e deixo exposto aqui que é difícil para o Flamengo fazer um centroavante goleador, tanto pelo nosso esquema tático com característica de poucas jogadas de fundo, como com o baixo nível de cruzamentos ou passes certos dentro da área de nossos laterais.

Everton Ribeiro apresentou um futebol espetacular e fez jus ao apelido de Lioneverton Ribeiro, inteligente, rápido, habilidoso e criativo, que sequência! Seguimos com a entrada de Vitinho na segunda etapa, mudou de forma interessante o estilo de jogo do Flamengo, não é um jogador tão agudo, ou à fundo como Marlos, é um pensador, atua até de forma parecida com Everton Ribeiro do lado oposto comparando em termos gerais, isso traz uma regularidade interessante e agrega muito potencial, mas por hora, e por mérito acredito que divida a posição com Marlos Moreno, a depender do estilo de jogo e do adversário, Lincoln nosso salvador, autor do gol em jogada que mostrou todo seu potencial e deve ter impressionado Tite, que admirador do seu trabalho, no camarote assistindo, adiantando-se, marcado por dois grandes zagueiros em belo toque de centroavante clássico.

Falei que é muito bom ver nosso grupo evoluir e agradeço essa evolução ao técnico Mauricio Barbiere que mexeu muito bem e talvez seu único erro na noite de ontem seria tirar Paquetá, mas quem tirar no lugar dele? Os deuses do futebol celebraram essa grande noite.

Notas: Nossa torcida fez barulho! Renato Gaúcho fez muitas gracinhas segurando a bola, passando na frente da cobrança de falta e não quis admitir que o time dele foi amassado no final kkkkkkkk

No mais, Saudações Rubro Negras!

#SegueOLider

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