Rafael Vaz vira opção de contratação para o Flamengo.
Foto:Wagner Meier/LANCE!Press |
FUTEBOL, COISA & TAL: O DESAFIO…
O Flamengo abre o Brasileiro da Série A amanhã enfrentando o Sport, em Volta Redonda, e mergulhado num oceano de incertezas. O time ainda não tem o tão aguardado reforço para a zaga e o que se espera de Muricy Ramalho é que tenha aproveitado os dias de treino para agrupar os setores e dar solidez defensiva. Porque o Flamengo que vimos até agora, acumulando tropeços improváveis, é frágil na pegada e pálido no jogo ofensivo. Pior: o apoio ao trabalho do técnico já não é como em sua chegada.
CLIMA
E este ambiente nada saudável, a partir de agora, é o ponto-chave para a afirmação do Flamengo como real candidato a alguma coisa até o fim do ano: quanto de paciência ainda há entre dirigentes e torcedores? E até que ponto este grupo de jogadores, já questionados, está de fato fechado com Muricy? As dúvidas e as desconfianças só se dissiparão com vitórias, e para alcançá-las o time precisará estar fortalecido pela torcida que sempre o carrega nas costas nos momentos mais delicados.
POTENCIAL
O estranho é que, tecnicamente, jogador por jogador, o time do Flamengo figura facilmente entre os cinco ou seis melhores do Brasileiro. Mas, por um motivo ou por outro, não consegue dar liga. Ou não consegue regularidade — como queiram. E isso é péssimo. Há uma sequência de partidas difíceis entre a sexta e a 15ª rodada, e é justamente ela (a regularidade) que sustentará o trabalho de médio prazo: Palmeiras (c), Figueirense (f), Cruzeiro (c), São Paulo (c), Santa Cruz (f), Fluminense (neutro), Internacional (c), Corinthians (f), AtléticoMG (c) e Botafogo (neutro).
REFORÇOS
A busca por dois zagueiros que reforcem e completem o elenco continuará por competição adentro. Juninho, jogador do Coritiba, ainda não foi contratado, mas as negociações bem estão adiantadas. E o vascaíno Rafael Vaz, cujo contrato se encerra em junho, é uma opção não descartada.