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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Ronald Ramon tenta conter euforia no time do Flamengo.

Com um português quase perfeito e a fala mansa de um cidadão tímido, o camisa 10 prefere dividir os louros pelas suas últimas atuações.
25 de maio de 2016
Foto: Luiz Pires / LNB

GLOBO ESPORTE: Após o fim das atividades da equipe de Limeira, em setembro do ano passado, Ronald Ramon recebeu algumas sondagens, flertou com o Paulistano, mas não chegou a um acordo com nenhum outro clube. A vontade de ficar no Brasil era grande, mas acabou esbarrando na crise econômica do país e, consequentemente, na falta de clubes que pudessem pagar um salário compatível ao seu talento. Sem muitas perspectivas de disputar sua sexta temporada em solo brasileiro, o dominicano juntou suas coisas e arrumou as malas para tentar a sorte em outro canto. Até que surgiu o Flamengo quase no estouro do cronômetro. Sem Nico Laprovittola e Vitor Benite, que trocaram a Gávea pelo basquete europeu, o titular da seleção dominicana parecia o reforço ideal. E foi, principalmente no quarto jogo da série semifinal contra o Mogi, que manteve os atuais tricampeões vivos na competição.

Mas os números de Ramon não se resumem apenas àquela partida. Os 27 pontos anotados e as sete bolas de três podem até terem sido os mais importante do dominicano com a camisa rubro-negra, mas não os únicos que ajudaram o clube carioca a ficar mais próximo de seu quinto título da competição, o quarto consecutivo.

A ascensão do dominicano é gritante. Se nos 13 jogos que disputou pela fase de classificação o armador somou médias de apenas 4.8 pontos, 1.8 rebotes e 1,9 assistências, nas nove vezes que entrou em quadra na pós-temporada ele contribuiu com 9.8 pontos, 2.0 rebotes e 2.7 assistências por partida. Mas nada disso parece importar para Ronald Ramon. Com um português quase perfeito e a fala mansa de um cidadão tímido, o camisa 10 prefere dividir os louros pelas suas últimas atuações com seus companheiros.

– Na verdade é o momento do time e não apenas meu. Eles me receberam muito bem no começo, mas teve um período de adaptação. Hoje vemos todo jogador diferente se destacando e tendo o seu momento a cada jogo. Acho que isso é o melhor da nossa equipe, e no dia que alguém se destaca nós procuramos sempre esse jogador durante a partida – analisou o ala-armador de 30 anos.

O momento é tão bom, nem o fato de ter que atuar como principal armador (número 1) muitas vezes durante os jogos parece incomodar o jogador. Pelo contrário, Ramon lembra que sempre atuou assim no começo da carreira ou na seleção da República Dominicana. Feliz por ter ajudado a equipe a chegar à sua quarta decisão consecutiva, o camisa 10 acredita que a equipe vive seu ápice na competição.

– Acho que sim. Os dois primeiros jogos da série contra Mogi foram de adaptação porque não estávamos jogando com nossos pivôs e isso fez a diferença. Deu para perceber que não estávamos passando a bola para eles e fazendo as trocas que estamos acostumados. Mas depois deu certo. Vimos o que fizemos de errado, corrigimos e voltamos a fazer nosso jogo – afirmou.

Mais do que a cochilada no final do primeiro jogo da decisão contra Bauru, quando a diferença que chegou a ser de 11 pontos caiu para apenas dois, a pouco mais de um minuto do estouro do cronômetro, Ramon alerta para que a vantagem construída fora de casa não tire o foco do grupo para o jogo desta quinta-feira, para às 17h, na Arerna Carioca 2, na Barra da Tijuca. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV e cobertura em tempo real do GloboEsporte.com.

– Quando enfrentamos um time bom e que não vai desistir na partida, é normal de acontecer isso. Qualquer playoff que chega numa semifinal ou final, mesmo na NBA, muitas vezes um time abre 15 pontos e o outro volta no jogo em função de sua competência e qualidade. Na verdade estamos disputando uma série e não apenas um jogo. Demos um passo grande lá em Bauru, mas sabemos que não ganhamos nada. Temos que manter esse mesmo foco, pois sabemos que Bauru vai voltar mais forte ainda. Ele vão assistir os vídeos, ver o que erraram e voltar para fazer o jogo deles. Temos que estar preparados para tudo – alertou o camisa 10 do Flamengo, que não esconde o desejo de permanecer na Gávea.

– Lógico que quero ficar. Estou gostando muito do time, de tudo e minha vontade é ficar. Fui muito bem recebido por todos e vamos esperar acabar o campeonato para falar sobre isso.


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