Show de horrores do Flamengo.

Foto: Pedro Martins / Agif / Agência O Globo

GOAL: No apagão de dois minutos, o Fluminense conheceu a sua primeira derrota no Brasileirão. No encontro de dois gigantes, Cuca mexeu bem no segundo tempo e Alecsandro garantiu não só os três pontos, como também a vice-liderança do Palmeiras após três rodadas.

O Flu de Levir Culpi foi presa fácil no setor defensivo e não soube fazer a leitura correta da mudança Alviverde. A formação inicial da equipe paulista tinha as jogadas centralizadas e, com a alterações, os lances foram para as laterais, para exatamente explorar a entrada de Alecsandro.

E Fred?

Muitos questionam se Levir está com medo de substituir Fred nas partidas. No entanto, não vejo como temor, e sim vejo o camisa 9 do Tricolor como aquele cara oportunista, matador. Pode passar despercebido o jogo todo, mas em um lance pode mandar a bola para o fundo das redes. E creio que Levir também pense deste modo.

Mas não adianta brigar com o tempo. Fred há muito tempo não tem aquele vigor. Não é mais aquele de quatro anos atrás quando foi campeão brasileiro. O atacante já sente as ações do tempo, e não dá para ignorar o histórico de lesões. Ele é um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro, mas uma hora o corpo não obedece como antes.

E caso o Levir tire Fred, quem irá assumir o seu lugar? Magno Alves? Então, vamos com calma…

Em tempo….

E o Flamengo? Bom, a equipe da Gávea permanece sem vontade e completamente perdida. É triste ver esse Flamengo jogar.

O empate com a Chapecoense apareceu como um milagre. Após abrir 1 a 0 com gol de Felipe Vizeu e mostrar apenas sete minutos de bom futebol, a equipe rubro-negra se perdeu – o que não é novidade -, sofreu o gol de pênalti – mal marcado -, e ainda tomou a virada. No fim, empatou com também erro do árbitro.

É bem verdade que ainda estamos apenas na terceira rodada do Brasileirão. Ainda há bastante tempo para despertar e reconhecer os erros. Mas, com esse joguinho, é bom acordar logo. Ou precisará de mais milagres até o final do ano.

Por Mounique Vilela | @mouniquevilela | RJ