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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Um vexame sem precedentes na história do Flamengo.

É explícito que o time é mal treinado. Jogo em casa, contra uma equipe da terceira divisão, e só uma chance clara foi criada, com a bola rolando.
19 de maio de 2016
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

ESPN FC: Já é quinta-feira. Até a quarta, o Flamengo nunca havia sido eliminado antes das oitavas de final da Copa do Brasil. Também nunca a tinha deixado com mais derrotas do que vitórias. Em quase 121 anos de história, o Mengo nunca fora despachado de qualquer competição por um time de terceira ou inferior divisão. Já é quinta-feira, e esse monte de “nunca” agora não existe mais.

Uma mancha em nossa história. A Copa do Brasil dessa vez durou 4 jogos. 4 confrontos contra clubes da Série C, 3 derrotas. Antes semestral, o torneio hoje vai até o final de novembro/começo de dezembro. Maio nem acabou e o Flamengo está fora.

É explícito que o time é mal treinado. Jogo em casa, contra uma equipe da terceira divisão, e só uma chance clara foi criada, com a bola rolando. A que Ederson perdeu, na pequena área, quando o placar já apontava 2×0. 90 minutos de um Flamengo que não sabe o que fazer.

Melhor jogador de 2015, Alan Patrick, outra vez, só entrou na segunda etapa. Como quase sempre, melhorou o time, mas deve ser proibido na Gávea disputar – que seja – um tempo completo com um meia de verdade. Léo Duarte, em novo teste de fogo, só deu mais razão aos que defendem sua titularidade desde o término da Copinha. Aos costumes, Rodinei buscou tirar o bando da passividade. Bando que é, o Flamengo não teve recursos. Abusou das extremamente manjadas investidas pela direita, das despretensiosas bolas esticadas e dos cruzamentos a esmo.

Tivesse um centroavante, ao menos, isso poderia render algum fruto. Só que o titular se machucou e o departamento de futebol vendeu o reserva por depositar todas as fichas em um menino de ouro. 2 meses depois, ninguém confia no garoto. Resultado: Ederson improvisado, impedido em 11 a cada 10 jogadas do Fla.

Na noite da inédita tragédia, a camisa assegurou a classificação do maior rival. Caberia à nossa fazer o mesmo; tem muito mais alma. O problema é que ela só é capaz de ganhar jogo se quem a veste compreender o seu valor. A gritante maioria dos jogadores não faz ideia do que é vestir rubro-negro. Com o Manto Sagrado, colecionam derrotas inaceitáveis. Novos vexames, velho discurso: “Erguer a cabeça”. Passam-se os dias e voltam a campo da mesma forma – cabisbaixos. A camisa pesa, e enquanto eles não entenderem o que é defender o Flamengo, esse peso seguirá puxando seus pescoços.

A tenebrosa página foi escrita em nossa história; não existe maneira de apagá-la. Há sim como compensar tamanha vergonha: ganhando um título em um futuro próximo. Brasileiro, Sul-Americana ou Libertadores 2017. Diretoria, atletas e comissão técnica que decidam. E tratem de conquistá-lo.

Por Marcos Almeida

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