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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Humberto Peron defende Paulo Victor de críticas no Flamengo.

Vários flamenguistas disseram que Paulo Victor poderia ter defendido a falta cobrada por Hyoran (Chapecoense).
27 de maio de 2016
Foto: Divulgação

PERON NA ARQUIBANCADA: No futebol brasileiro há dois goleiros que são crucificados em todos os gols que tomam: Paulo Victor (Flamengo) e Denis (São Paulo). Não importa se as finalizações sejam indefensáveis, sempre há alguém questionando se os dois não falharam nos lances.

Na última rodada, mais uma vez não faltaram críticas a ambos. Vários flamenguistas disseram que Paulo Victor poderia ter defendido a falta cobrada por Hyoran (Chapecoense). E os torcedores do São Paulo criticam Denis por não ter defendido a “fraca” cabeçada de Alan Santos (Coritiba).

Eu não vi falha de nenhum dos dois arqueiros nos gols citados.

No jogo de Volta Redonda, a cobrança de Hyoran foi muito bem feita. A bola entrou no ângulo e não tinha como Paulo Victor fazer a defesa. Ele estava bem colocado na hora da batida do jogador da Chapecoense – em alguns tentos que ele sofreu em cobranças de faltana temporada ele ficou preocupado em cobrir o seu canto e não teve como fazer a defesa quando as bolas passaram por cima da barreira.

Quem critica Paulo Victor pelo gol de falta, esquece as defesas que o goleiro fez no mesmo jogo e salvou o time da derrota.

Na rodada, por exemplo, Tiago Cardoso (Santa Cruz) tomou um gol de falta, após cobrança de Arrascaeta. E ninguém questionou se houve falha do arqueiro do time pernambucano – que não houve. O mesmo goleiro, na partida contra o Fluminense, também levou um gol de falta, após cobrança de falta de Gustavo Scarpa.

É absolutamente normal que a torcida do São Paulo não tenha total confiança em Denis. Ele herdou a posição de Rogério Ceni, maior ídolo do clube e que foi titular da equipe por quase 20 anos. Para piorar, logo que assumiu a posição de titular, ele cometeu alguns erros graves. Mas, no jogo contra o Coritiba, ele ficou indeciso em algumas saídas para cortar cruzamentos, mas no gol ele não teve nenhuma culpa.

A cobrança do escanteio veio no primeiro pau, praticamente no bico da pequena área, portanto não tinha como o goleiro cortar o cruzamento. Para piorar, a cabeçada de Alan Santos foi para o chão e na diagonal. Não havia como fazer a defesa. Denis, no final do jogo, fez uma grande defesa, em um chute rasteiro, e não deu rebote.

Terminada a terceira rodada, apenas Marcelo Grohe (Grêmio) não levou gols, mas das defesas que aconteceram nos jogos de meio de semana, destaco a Fernando Prass (Palmeiras), após finalização de Fred (Fluminense). Além de o chute ser à queima-roupa, o palmeirense e teve um poder de reação espetacular, para no contrapé ainda conseguir desviar a bola – no rebote Fred isolou a bola.

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