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quarta-feira, 23 outubro, 2024

Ponte da esperança?

Não há coisa mais flamenguista que essa mística, sabia?! Isso move o flamenguismo desde que o Flamengo se deu por Flamengo.
29 de maio de 2016
Fotos: Rodrigo Coca

CANELADA: Todo filme americano de desastres naturais que destroem o país, terrorismo ou de super-heróis que acabam com tudo para destruir os vilões, tem quase como uma personagem principal a ponte de San Francisco, sendo destruída, ou usada para chegar a um objetivo maior do filme.

É de se pensar quantas perseguições de carros seguidos de acidentes cinematográficos já vimos na bendita. Quantas cenas importantes. Muito mais que uma ponte. Uma entidade. Uma ponte, transformada em mito.

Pontes ligam algo a algo. Cidades a cidades, Rios a Niteróis, Juazeiros a Petrolinas.

Enfim…

A ponte de Manhattan é vermelha, mas uma Ponte Preta acabou ligando hoje uma Nação inteira ao que estávamos precisando quase que desesperadamente:

Esperança e mística!

Não é nem preciso provar. Você sabe meu amigo, bastou uma vitória pra você aí, lá no fundinho da alma, ter aquela esperança mística nesse resultado.

Admite!

Vencer a Ponte Preta não é nenhum mérito enorme, coisa de outro mundo, mas há 17 anos não os vencíamos lá! Querendo ou não, era um tabu, e nos tempos de hoje meu amigo, qualquer vitória é uma coca-cola no deserto.

Admite que você tá aí se tremendo por dentro, sem querer expôr muito pra não ser enganado novamente, com o técnico interino que chegou desacreditado pra comandar o time, primeira vitória no seu primeiro jogo, virada fora de casa, prata da casa, técnico flamenguista na pura definição.

Você lembrou de 2009, pode admitir!

Dá esse braço a torcer!

Tenho certeza que você já falou “Rumo ao Hepta” depois do jogo.

Não há coisa mais flamenguista que essa mística, sabia?! Isso move o flamenguismo desde que o Flamengo se deu por Flamengo. A crença da Nação permeia o senso lógico dos pés-no-chão, destrói as projeções dos exatos e embaralha a mente dos bons-sensos, fazendo-os ficarem desacreditados e incrédulos em como o Flamengo quebra paradigmas. Em 2009 foi assim!

Andrade chegou, foi ganhando, ganhando, ganhou o vestiário, ganhou a Nação. A torcida sentiu que era ele, que era o momento, gritou seu nome, agarrou a sua causa, e mandou: “Fica Andrade”. A torcida sentiu e abraçou como quem diz, “É agora!”. E foi.

Zé Ricardo fez todos nós atravessarmos essa Ponte Preta, vencemos de virada na casa do adversário, e com um golaço do Jorge hein! Sapatada, com raiva, pra virar e falar: “Aqui é Flamengo!”.

Sabemos que não vai demorar muito pra ele botar pra jogar os caras que a torcida não gosta, e ai começarem a aparecer os cornetas de “Fora Zé”. Mas o cara é da casa e sabe muito bem como é a Nação, como é a pressão e como funciona o sistema vermelho e preto.

Agora nos resta sentir essa mística até o final do campeonato, ou até daqui a cinco jogos, ou talvez até a próxima rodada.

O que importa, é sentir, pelo menos por uma rodada, que o Hepta Vem! Porque pelo menos por hoje, é Flarcelona, Jorge Alba e Zé Ricardiola.

Mengão Sempre!

Twitter → @GabrielLucasOC

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